quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Se meu andar é hesitante e minhas mãos estão trêmulas, ampara-me.
Se minha audição não é boa e tenho que me esforçar para ouvir o que você está me dizendo, tenha compaixão.
Se minha visão é imperfeita e o meu entendimento é escasso, ajude-me com paciência.
Se minhas mãos tremem e derrubam comida na mesa ou no chão, por favor, não se irrite, tento fazer o melhor que posso.
Se você, me encontrar na rua, não faça de conta que não me viu, pare para conversar comigo, sinto-me sempre só.
Se você, na sua sensibilidade, sentir que estou triste e só, simplesmente partilhe um sorriso e seja solidário.
Se lhe contei pela terceira vez a mesma história num só dia, não me repreenda, simplesmente ouça-me.
Se me comporto como criança, às vezes, cerque-me de carinho e compreenda-me.

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